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Coluna do JC, Histórias

7 COISAS QUE APRENDI COM O PRIMEIRO ANO DO GRUPO CACHIMBOS

Neste mês, Junho de 2019, comemora-se um ano da existência do grupo Cachimbos no facebook. Eu não sei especificar a data exata de sua criação, mas recebi logo no início o convite do amigo Brian, e desde então estou aqui – valeu bro!

 

Em comemoração, encomendamos com a Sinergia uma mistura comemorativa, exclusiva e limitada (já em produção) – preparem vossos bolsos e vossos cachimbos! Sobre isso escreveremos mais tarde.

 

Gostaria então de compartilhar sete coisas que eu aprendi nesse ano – não estão listadas em alguma ordem específica, mas resumem como me sinto desde aquele convite.

 

 

  1. AMIZADE

 

C. S. Lewis disse que a amizade nasce quando uma pessoa olha para outra e diz: “Você também? Pensei que eu fosse o único.” Creio que não exista melhor síntese deste grupo do que essa: “Curte cachimbo? Eu também!”

Amizade não é algo incidental, é algo voluntário, intencional e de via dupla: alguém precisa querer ser amigo de outrem. Quando é recíproco, pronto, está formada uma amizade.

Aprendi isso com esse grupo. Cheguei de mansinho e pensei “vou ser amigo desses doidos” – e deu certo. Pessoas de origens diferentes, crenças diferentes, classes sociais diferentes e acredite se quiser – visões políticas diferentes. Um bando de esquisitos que decidiram ser amigos independente das diferenças.

O resultado? Cá estou, um ano depois, com uma porção de amigos espalhados pelo mapa – de Hidrolândia até Bagé.

  1. GENEROSIDADE

 

Em segundo lugar, mas não menos importante, aprendi sobre generosidade com esses caras. Eu perdi a conta de quantas vezes recebi presentes por ocasião do “Tabaco Amigo” e até mesmo sem ocasião nenhuma.

Foram inúmeros tabacos, belos cachimbos, até mesmo livros, HQs, CDs e pasmem – um vinil!

Devo deter o recorde de pessoa que mais recebeu presentes nesse último ano – um melhor que o outro. Hoje mesmo, chegou pelos correios uma lata de tabaco sem mesmo ter algum motivo pra isso. Isso, meus amigos, se chama generosidade – se utilizar de coisas (bens) para acumular pessoas; nunca o contrário.

 

  1. UNIÃO

 

Falar sobre união depois de ter falado sobre amizade parece redundância, mas não é. Amizade (para mim) é aquilo que escrevi logo acima; união é a decisão de manter as amizades independente do tópico abaixo (os erros – os nossos e os dos outros).

União nesse caso é quando você está prestes a perder o emprego e percebe que tem um punhado de marmanjos preocupados com esse fato – sim, preocupados com o seu bem estar e seu “ganha pão”.

União é quando você descobre que a esposa de um confrade está passando por uma urgência médica e percebe que todos estão tensos com isso e unindo preces e pensamentos para que isso se resolva de maneira positiva o quanto antes – detalhe: nunca nem vimos o rosto dela (Isso importa? Não).

União é quando você sabe que um desses amigos também está mal de saúde e se vê orando por ele no serviço noturno de culto em sua igreja local. E no outro dia se alegra com a notícia de sua melhora.

Isso tudo parece loucura, mas se for assim – como é bom ser um desses loucos.

 

  1. MUITOS ERROS

 

Outra coisa que aprendi nesse tempo é que sempre vamos errar… e muito. Isso vai acontecer em todas as esferas de nossa vida. Desde de erros em compras (cachimbo errado, tabaco errado, isqueiro errado) até os erros de nossa própria natureza.

Eu mesmo já errei um bocado. Fumei cada coisa ruim, falei cada asneira, já magoei alguns, já comentei besteira e já me arrependi muito também. Cheguei a conclusão que isso é o que nos torna humanos.

Errar, reconhecer, se arrepender e se desculpar (repeat). O único erro intolerável é aquele de continuar comprando tabaco ruim quando já se provou melhores – errar é humano, mas continuar fumando Geróss é burrice! HAHAHA

 

  1. DINHEIRO

 

Outra coisa que aprendi foi “como ficar mais pobre”… digo, como investir melhor o meu dinheiro nessas bobeiras. Sim, cachimbo é um hobby, e todo hobby é caro. Talvez esse seja um dos mais caros – a gente literalmente queima o nosso dinheiro. Mas já que é assim, vamos queimar com bom gosto, certo?

No último ano, se eu tivesse guardado o dinheiro que eu gastei com isso, eu teria uma moto zero km – sério. Isso faz de mim um tolo? Não sei; só sei que nem de moto eu gosto.

Então, se você é iniciante nessa história e está criando expectativas de não gastar muito, esqueça; isso é conto da carochinha. Você vai gastar muito sim – e vai estar feliz com isso.

 

  1. ZOEIRA

 

Uma das coisas que aprendi com esse grupo é que a zoeira não pode acabar. Este é o grande diferencial deste para os demais grupos de cachimbo por aí. O povo quer levar o cachimbo a sério demais – isso é suicídio mental. Como levar a sério alguém que paga R$100 num tabaco? Simplesmente não dá – então rimos uns dos outros.

Sabe aquela história “a gente perde o amigo, mas não perde a piada” – ela é o mote deste grupo. Quando fecha a contabilidade, a gente percebe que não perdeu nenhum, nem outro. Os que se foram/afastaram por coisas tão banais nunca fizeram parte de verdade do grupo – sad but true.

É como disse o Abujamra “quem tem que vim que venha, quem tem que ir que vá”.

 

  1. HANGOUT

 

Uma das lições mais preciosas disso tudo é a seguinte: “hangoutear é preciso”. Sim, religiosamente nos falamos todas as sextas-feiras (vésperas de feriados e datas especiais também). Por que fazemos isso? Porque isso custa menos que um terapeuta! Porque isso faz a diferença. Porque isso é a cola que gruda todo mundo. Porque isso, por acaso, já acalmou a minha melancolia e abrandou algumas de minhas crises de depressão.

Duvida? Aparece um dia por lá e tire suas próprias conclusões.

 

Por fim, nesse ano eu aprendi algo sobre cachimbos e tabacos também, mas acho que isso não importa.

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