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Coluna do Matheus, Histórias

O Mundo Secreto do Cachimbo

Por Chuck Stanion

Os cachimbeiros têm muita afinidade quando estão reunidos. Tenho visto isso em mostras de cachimbo e em encontros de cachimbeiros: novas pessoas são aceitas imediatamente, todos têm muito o que falar e se dão bem. Acredito que o primeiro motivo para que isso aconteça, é que ninguém nos entende, exceto nós mesmos, cachimbeiros.

Nossos amigos e familiares podem aceitar que fumamos em cachimbos, mas a aceitação não inclui necessariamente entendimento. Minha esposa é perplexa como ninguém. Ela não entende o porquê de eu fumar em cachimbo, somente aceita que eu fume.  Fumantes de charuto e cigarro também não entendem, ainda que alguns fumem ambos. Mas, principalmente, porque o tabaco é fumado de maneiras mais fáceis que em cachimbos. Cachimbos requerem maior habilidade para apreciá-los. Talvez por isso muitos tentam fumar em cachimbos mas acabam desistindo: eles ainda não possuem a habilidade necessária para apreciar verdadeiramente cachimbos.

Não sei como consegui passar por essa curva inicial de aprendizado. Não acho que apreciei a totalidade do que os cachimbos podem fornecer até que eu fumasse por alguns anos. Se alguém tivesse me ensinado a compactar o tabaco com menos força, a deixar meu tabaco secar um pouco antes de fumar, a usar escovilhões com mais liberdade e experimentar Mistura Inglesa e Virgínias em vez de (ou além de) aromatizados, o processo poderia ser mais rápido. Mas tive que descobrir tudo isso sozinho, assim como muitos outros, por teimosia, eu sofri durante dois anos queimando minha língua, maldizendo os sabores acre por superaquecer os tabacos aromatizados, perguntando aonde eu estava errando antes de, finalmente, levar a minha técnica a um ponto em que pudesse apreciar.

É uma história comum, experimentada por muitos, possivelmente por você também, e acredito que isso é parcialmente responsável por nos fazer confortáveis com outros que já passaram pelas mesmas dificuldades. Ainda mais interessante, todavia, é a própria experiência de fumar.

Fumar em cachimbo não é uma compulsão. É um descanso mental das pressões do dia a dia. Entramos em nossa área de fumar e o resto do mundo desaparece ao fundo. Desde dobrar um flake e carregar o fornilho, até riscar um fósforo e acender o tabaco pela primeira vez, em desenvolver a queima do tabaco e apreciar os sabores em seus variados níveis, e trazer o cachimbo de volta à vida ao compactar o tabaco com perícia e com uma cuidadosa puxada de ar; a atividade nos leva para longe. Mas não para muito longe, apenas requer atenção o suficiente para distrair nossos pensamentos, e isso é o bastante.  É preciso algumas baforadas para realinhar nossos pensamentos para melhor combater qualquer problema que tivermos.

É por isso que nos entendemos tão bem. Compartilhamos um conhecimento secreto. O conhecimento não é secreto porque escolhessemos que fosse, mas porque tão poucos os alcançam, mesmo com instrução. A uniformidade de compartilhar habilidades e experiências é um adesivo social de grande poder. Se os cachimbeiros em alguns momentos se sentem tribais, é porque, diferente da maioria do mundo, compartilhamos as satisfações sublimes e inexplicáveis do cachimbo.

Tradução: Matheus Doresbach

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